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ToggleIntrodução: o novo ataque hacker que chocou o sistema financeiro
Um ataque hacker de alta complexidade atingiu a fintech FictorPay, resultando no roubo de aproximadamente R$ 26 milhões. Segundo reportagens do Metrópoles e do Estado de Minas, o caso chamou atenção por ter explorado falhas em um sistema de ERP corporativo, afetando diretamente a infraestrutura financeira da instituição.
Os criminosos realizaram 282 transações por Pix em um curto espaço de tempo, transferindo os valores para 271 contas laranjas. O golpe expôs não apenas a vulnerabilidade das fintechs, mas também os riscos crescentes que o setor financeiro enfrenta diante do aumento constante de ataques cibernéticos.
Como o ataque hacker foi executado
O ataque hacker à FictorPay teve como ponto de entrada uma falha crítica no sistema ERP interno. De acordo com fontes próximas à investigação, os invasores acessaram o ambiente corporativo após violar credenciais de um colaborador terceirizado.
A partir daí, eles implantaram scripts automatizados capazes de realizar transferências em massa via Pix, utilizando contas falsas abertas em diferentes instituições. Cada movimentação foi planejada para não acionar alertas automáticos de fraude, demonstrando um nível de sofisticação incomum até mesmo para cibercrimes desse tipo.
Segundo a reportagem do Estado de Minas, as transações ocorreram em menos de 20 minutos, o que dificulta a reversão dos valores e desafia os mecanismos de bloqueio do Banco Central.
Banco Central reage e amplia protocolos de segurança
O Banco Central (BC) classificou o incidente como “crítico” e iniciou uma investigação conjunta com a Polícia Federal e o Coaf. A instituição busca compreender como o ataque hacker conseguiu driblar as camadas de autenticação exigidas pelas normas de segurança do sistema de pagamentos instantâneos.
Desde 2022, o BC vem implementando diretrizes de segurança digital específicas para instituições participantes do Pix, mas este caso mostra que as ameaças evoluem mais rápido que as defesas. Especialistas em cibersegurança defendem a criação de um “núcleo de resposta a incidentes cibernéticos financeiros” dedicado exclusivamente a monitorar ataques de grande escala.
O impacto do ataque hacker no mercado de fintechs
O incidente com a FictorPay provocou um efeito dominó no setor. Várias fintechs passaram a revisar seus protocolos de segurança e auditoria interna. O temor é que esse ataque hacker inspire novas tentativas de invasão, especialmente em empresas menores, com infraestrutura mais limitada.
Além disso, investidores começaram a exigir provas de conformidade em segurança cibernética antes de aportar novos recursos, o que pode frear o crescimento de startups financeiras no curto prazo. O caso reforça a urgência de políticas de governança digital e proteção de dados.
Por que ataques hackers estão se multiplicando
A explosão dos ataques hackers no Brasil segue uma tendência global. A digitalização acelerada e a integração entre sistemas bancários e fintechs criaram um ecossistema interconectado, onde uma vulnerabilidade pode comprometer toda a cadeia.
Segundo relatório recente da Kaspersky, o Brasil é um dos cinco países mais atacados da América Latina em volume de tentativas de intrusão digital. As principais causas estão na falta de atualização de softwares, senhas fracas e phishing corporativo — práticas que continuam sendo portas de entrada eficazes para cibercriminosos.
Ataque hacker e engenharia social: a combinação letal
Embora o foco esteja nas brechas tecnológicas, muitos especialistas destacam que a engenharia social foi determinante neste caso. Os criminosos teriam enganado funcionários internos para obter acessos legítimos, um padrão comum em ataques hackers modernos.
Essas táticas exploram a confiança e a desatenção humana, mostrando que a segurança cibernética não depende apenas de firewalls e criptografia, mas também de educação digital e protocolos internos rígidos.
Lições e medidas preventivas contra novos ataques hackers
Autenticação multifator (MFA): essencial para reduzir o risco de acessos não autorizados.
Auditorias regulares: verificações técnicas e humanas em sistemas ERP e APIs bancárias.
Treinamento constante: capacitar equipes para reconhecer tentativas de phishing e engenharia social.
Planos de contingência: estabelecer respostas rápidas a incidentes.
Parcerias com CERTs e empresas de segurança digital.
Essas medidas ajudam a minimizar o impacto de futuros ataques hackers, reforçando a resiliência de empresas financeiras diante de ameaças em constante evolução.
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👉 Leia também nosso artigo completo sobre Alerta Máximo: Ataque Hacker via Pix e entenda como golpes semelhantes estão explorando brechas no sistema de transferências instantâneas no Brasil.
Conclusão: o desafio contínuo dos ataques hackers
O caso da FictorPay é um alerta vermelho para todo o sistema financeiro nacional. Ele mostra que os ataques hackers estão mais rápidos, inteligentes e destrutivos — e que instituições financeiras precisam adotar uma postura proativa de defesa digital.
Com a popularização do Pix e a crescente interconexão entre bancos e fintechs, a segurança cibernética se tornou o novo pilar da confiança financeira. O Banco Central e as empresas privadas agora enfrentam um desafio conjunto: garantir a segurança dos dados e das transações antes que o próximo ataque aconteça.

1 Comentário
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